Algum determinado modelo de automóvel pode até ser global, mas o segmento que vai disputar depende do mercado em que será inserido. O Buick Encore, por exemplo, chega ao mercado americano no início de 2013 como um produto da marca premium da General Motors e certamente terá um padrão de acabamento e conjunto mecânico mais sofisticados que o irmão gêmeo que vem sendo chamado de mini-Captiva e que será lançado no Brasil pela Chevrolet para concorrer com o novo Ford EcoSport.
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Nessa novela ainda podemos citar o trigêmeo Opel Mokka, que será apresentado oficialmente no Salão de Genebra, em março, também com proposta mais modesta no mercado europeu. Tanta introdução só para deixar claro que o modelo chega ao Brasil sim, mas não como o irmão rico. O Encore é um crossover compacto de luxo, que mede 4,28m de comprimento, 1,75m de largura, 1,65m de altura e 2,55m de entre-eixos. Além da agilidade de um compacto, a marca se gaba do espaço interno e dos 533 litros do porta-malas, que podem virar 1372 litros com os bancos rebatidos. Se o desafio é levar algo muito comprido, o banco do passageiro também se rebate.
O interior é luxuoso, com couro em dois tons (claro e escuro) nos bancos, portas e painel, além de alguns apliques em madeira. O painel de instrumentos é clássico, com quatro mostradores analógicos. No topo do painel central, uma tela de LCD de 7 polegadas agrega funções de navegação, áudio e câmera traseira. Os assentos dianteiros são aquecidos. O conforto acústico é levado a sério, com sistema ativo de eliminação de ruídos, além do uso de materiais absorventes, para-brisa acústico e vidros mais grossos nas janelas.
CONFORTO E SEGURANÇA Entre os mimos, o veículo traz climatização em duas zonas, sistema de som Bose que pode ser controlado por comando de voz, volante com aquecimento e ignição remota, que possibilita que o carro comece a ser climatizado enquanto o motorista ainda está em casa. A lista de segurança inclui 10 airbags, controle eletrônico de estabilidade, freios ABS e controle de distribuição da força de frenagem, todos de série. Os opcionais à disposição são alerta de colisão dianteiro e aviso de escape de faixa de rodagem.
Sob o capô o crossover tem um pequeno motor 1.4 turbo, que rende 142cv de potência e 20,4kgfm de torque. A transmissão automática de seis velocidades é compacta, possibilitando ao projeto um maior espaço para as zonas de deformação programada, menor comprimento e mais espaço interno. A relação da primeira marcha é bem reduzida, resultando em mais força, e a sexta é bem desmultiplicada, permitindo alcançar maiores velocidades com menos consumo. Existe opção de tração integral sob demanda. Artifícios como o uso de pneus com baixa resistência à rolagem, linhas aerodinâmicas e sistema que coloca o veículo em neutro quando esta parado ajudam a economizar combustível.
Memória
Já flagramos modelo em teste
Em setembro do ano passado o caderno Vrum flagrou a mini-Captiva em testes no interior de São Paulo. Por aqui a previsão de lançamento é o final do ano ou no começo de 2013. O mercado nacional será abastecido via México, onde também será fabricado o Sonic, já que ambos compartilham a mesma plataforma. Nosso crossover compacto deverá vir com duas opções de motor da família Ecotec, o 1.6 e o 1.8.