A Cadillac corre atrás de suas rivais alemãs desde a década de 90. Com a versão esportiva do seu médio grande CTS, a marca de Detroit parece finalmente ter ultrapassado os seus rivais, as configurações mais brabas dos Audi A6, BMW Série 5 e Mercedes-Benz Classe E. O carro fez história ao ser o primeiro veículo quatro portas com pneus de série a pulverizar a marca de 8 minutos em Nürburgring, em pleno território inimigo. E, para aproveitar o embalo, a empresa antecipou a versão mais brutal do recém-apresentado CTS cupê. O motor é o mesmo V8 6.2 com compressor mecânico do sedã, também utilizado pelo superesportivo Corvette. Trata-se de uma usina de força, capaz de entregar 563 cv de potência e 76,1 kgfm de torque, despejados sobre as rodas traseiras.
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Números que levam o cupê de zero a 96 km/h ? 60 milhas por hora ? em apenas 3,9 segundos. O câmbio de seis marchas pode ser manual ou automático, com trocas sequenciais por meio de paletas no volante. A suspensão possui controle eletrônico magnético e altera os parâmetros de funcionamento de acordo com as exigências do motorista e do piso. O funcionamento é simples: o fluído dos amortecedores tem partículas metálicas que são controladas por meio de um dispositivo magnético. Com isso, é possível alterar a viscosidade do líquido, o que pode enrijecer o amortecimento em apenas 1 milissegundo. Há dois modos de ajuste: Tour, calibrado para o conforto e performance, e Sport, mais rígido. Os freios a discos ventilados nas quatro rodas possuem a assinatura da italiana Brembo.
A carroceria se distingue do cupê ?civil? pela grelha em treliça perfurada. A agressividade é complementada pelos para-choques esportivos, saias laterais e pelo capô com seção central elevada, uma pequena mostra do que está por baixo da peça. O escapamento é central, como no cupê normal, mas com escapes duplos. As rodas esportivas são aro 19 e podem receber acabamento polido ou pintado. O comprimento e a altura são 5,1 centímetros menores que no sedã, com o qual o cupê compartilha apenas os faróis, os para-choques, a grade e, no interior, o console e o painel de instrumentos.
Como opcionais, o carro conta com bancos Recaro tipo concha, com bolsas pneumáticas nas costas e abas laterais, o que permite uma melhor fixação do corpo no banco. Em se tratando de uma marca que representa o gosto norte-americano pelo luxo, há couro por todos os lados. O volante, os bancos e a manopla do câmbio são recobertos por microfibra, que simula um revestimento de camurça. O painel, o console central e o revestimentos das portas, possuem revestimento em couro costurado à mão. E, caso o comprador prefira curtir uma música em vez da bela sonoridade desse oito cilindros em ?V?, o sistema de som tem 40 gigabytes de memória e sistema surround da Bose. O carro começa a ser vendido no final do primeiro semestre deste ano, com um preço na faixa de US$ 60 mil, algo em torno de R$ 100 mil nos Estados Unidos. A apresentação oficial será durante o Salão de Detroit, que abre ao público a partir do próximo dia 16.
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