Um automóvel pode ser cheio de qualidades, mas, se não transmitir alguma ideia de esportividade, pode acabar ganhando uma pecha: o de carro de tiozão. Geralmente, modelos rotulados dessa maneira pelo mercado têm design conservador e, quase sempre, são sedans.
10 carros de tiozão
Com base nesses critérios, o VRUM elaborou uma relação de 10 carros de tiozão vendidos no Brasil ao longo das últimas décadas. Confira o listão!
1- Toyota Corolla
Carro de tiozão é pouco: o sedan da Toyota tem fama de seduzir compradores de idade ainda mais avançada, tanto que ele ganhou o apelido de "Vovôrolla". O modelo atual ainda tem visual e dirigibilidade mais interessantes, mas as gerações passadas eram extremamente conservadoras.
Testamos a atual geração do Toyota Corolla, na versão Altis Hybrid: assista ao vídeo!
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2- Nissan Sentra
A Nissan tentou com todas as forças desvincular o Sentra da imagem de carro conservador: lembra do jingle "não tem cara de tiozão"? De nada adiantou. A verdade é que o modelo sempre teve um design tradicional, bem como um público-alvo, digamos, maduro... Porém, a nova geração, mais estilosa e tecnológica, que chegará ao país em março, talvez possa, enfim, mudar essa imagem.
3- Peugeot 408
Num passado relativamente recente, a Peugeot se aventurou no segmento de sedans médios com o 408. Ele tinha algumas boas características técnicas, como o espaço interno generoso e o desempenho, no caso das versões equipadas com motor 1.6 turbo. Contudo, o estilo sem ousadia da carroceria acabou condenando-o a ser carro de tiozão.
4- Ford Versailles
Nós até pensamos em incluir um outro modelo da Ford: o Del Rey. Mas o caso é que esse sedan, do alto de toda a sua caretice, acabou conquistando um status de cult nos dias atuais. Já o Versailles segue apagado. Lançado na época da Autolatina, tinha projeto baseado no do Volkswagen Santana, mas o público-alvo era mais conservador. Um carro legitimamente criado para o consumidor tiozão, portanto.
5- Renault Logan
Tudo bem, a primeira geração do Renault Logan tinha justificativa para o visual pouco arrojado: restrições orçamentárias. O para-brisa servia ainda como vidro traseiro e, inicialmente, os retrovisores também eram os mesmo nas duas laterais. Era o típico automóvel que apelava à razão, e não à emoção. A segunda safra trazia estilo mais harmônico, mas não abandonou o apelo à relação custo/benefício.
6- Chevrolet Cobalt
A proposta do Chevrolet Cobalt era semelhante à do Logan: um sedan espaçoso e acessível, mas sem arroubos de design. O modelo chegou ao mercado com um estilo bastante controvertido, porém ganhou linhas mais harmônicas após uma reestilização. Nem assim, entretanto, deixou de ser carro de tiozão.
7- Volkswagen Polo Classic
Substituto do Voyage na virada do século, o Polo Classic tinha aparência sisuda já naquela época. Importado da Argentina, o sedan compacto conseguiu bons resultados comerciais no país de origem, mas nunca decolou no Brasil.
8- Hyundai Azera
Eis um carro para o tiozão endinheirado, ao menos quando era novo. O Hyundai Azera desembarcou no país com preço agressivo diante da concorrência e bom desempenho, graças ao motor 3.0 V6. Todavia, nem por isso tinha comportamento esportivo, devido ao peso elevado, à suspensão macia e ao câmbio lento. Isso, sem falar no design, que não desagradava, mas passava longe de seduzir.
9- Honda Accord
Concorrente direto do Corolla, o Civic conseguiu construir uma imagem um pouco mais jovem e esportiva. Por sua vez, o maior sedan da marca, o Accord, não esconde a proposta conservadora. O modelo desembarcou no país com diferentes opções de motorização: a última geração tinha propulsão híbrida.
10- Volvo 850
Houve uma época em que os automóveis da Volvo eram reconhecidos pela qualidade e pela segurança, mas não pelo design. O último dos últimos representantes desse período foi o sedan 850: era luxuoso, rápido, estável e confortável, porém bonito? Talvez aos olhos dos compradores de carros tiozões...