Após o ensaio conturbado do Jeep Renegade, o Latin NCAP divulgou os testes de segurança do Citroën C3. E os resultados não foram bons: o hatch compacto simplesmente zerou a avaliação do Programa de Avaliação de Carros Novos para a América Latina e o Caribe.
O Citroën C3 testado pelo Latin NCAP é o fabricado no Brasil, que traz como itens de segurança na versão de entrada os airbags frontais, para motorista e passageiro, e controle eletrônico de estabilidade. Esses itens também são válidos para a versão de entrada vendida no Brasil.
Onde o Citroën C3 ficou devendo?
De acordo com o Latin NCAP, o impacto frontal do Citroën C3 mostrou proteção fraca para o peito do motorista e proteção marginal para o peito do passageiro da frente. Segundo o Programa de Segurança, a provável explicação para essa performance é a falta de pré-tensionadores do cinto de segurança, um dispositivo que, em caso de acidente, "puxa" os passageiros para o banco no intuito de melhorar sua postura para que os demais sistemas de segurança (como os airbags) possam agir de forma mais efetiva.
Outra falha no projeto de segurança revelada pelo teste de impacto frontal do Latin NCAP foi a instabilidade da estrutura do Citroën C3 na área dos pés. Já a proteção ao pescoço em caso de impacto traseiro foi ruim para os adultos. O impacto lateral de poste não foi realizado porque o modelo não oferece esse tipo de proteção específica - airbags laterais e de cortina - de série e nem opcional.
Latin NCAP aponta boa proteção para crianças
Para as crianças, o Citroën C3 apresentou proteção quase total. No entanto, o Latin NCAP considerou a sinalização das ancoragens do Isofix deficiente. Também não é possível desligar o airbag do passageiro. A proteção ao pedestre, em caso de atropelamento, também ficou devendo.
Acompanhe o VRUM também no Dailymotion e no YouTube!