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Classe C - Direto ao assunto

De olho no aquecido segmento de modelos de entrada das marcas premium, Mercedes-Benz lança três opções com motor CGI, mais econômico, menos poluente e com bom desempenho

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De Ribeirão Preto, SP Segundo o departamento de marketing da Mercedes-Benz, a melhora do poder aquisitivo, taxas de juros menores e dólar em baixa fazem com que consumidores que antes optavam por versões topo de linha de modelos médios nacionais passem a optar por versões de entrada de importados do segmento premium. A faixa de carros que custam de R$ 80 mil a R$ 110 mil no mercado brasileiro deve fechar o ano com 40% de crescimento em relação a 2009 e os que custam entre R$ 110 mil e R$ 180 mil deverá crescer também 40% este ano, em comparação com o ano passado.

Por isso, a marca investe em seus segmentos de entrada e trouxe para o Brasil motores com a tecnologia Charged Gasoline Injection (CGI), com turbo e injeção direta de combustível, para equipar algumas versões da Classe C. Trata-se de uma tendência, principalmente na Europa, em que os motores passam por um processo de dowsizing, redução de tamanho, para diminuir consumo e emissão de poluentes sem perda de desempenho. O motor CGI foi desenvolvido dentro do conceito BlueEfficiency, que busca otimizar os recursos e componentes dos automóveis, incluindo também melhorias na aerodinâmica (retrovisores e grade dianteira) e sistema de direção hidráulica e introdução de pneus com baixa resistência ao rolamento, novos materiais na construção de motor e nova relação de diferencial.

Veja a galeria completa de fotos da nova linha Classe C, da Mercedes-Benz!

EFICIÊNCIA Com o novo sistema de injeção direta — o combustível é injetado sob alta pressão na câmara de combustão, proporcionando uma queima mais uniforme — e o turbocompressor, a Mercedes-Benz busca melhorar a eficiência termodinâmica dos seus motores, assegurando mais torque, tanto em baixas como em altas rotações, o que assegura um bom desempenho, com redução do consumo e emissões de poluentes. Foi o que constatamos, em um trecho de mais de 400 quilômetros, em ruas e estradas, ao volante dos modelos C180 CGI e C200 CGI. Os dois sedãs demonstraram desempenho que não decepciona em carros dessa categoria. As retomadas e acelerações são vigorosas, até mesmo para a opção C180, cujo motor 1.8 desenvolve menos potência (156cv) e torque (25,5kgfm) que o da C200, que gera 184cv e 27,5kgfm. De acordo com a Mercedes, o C180 CGI acelera até 100km/h em 9 segundos e chega a 220km/h de máxima, enquanto o C200 CGI gasta 8,2 segundos e atinge 232km/h.

Economia de combustível é monitorada por meio de indicador dentro do velocímetro



A economia de combustível também impressiona. Os dois modelos têm no painel uma espécie de econômetro, que registra no painel (dentro do velocímetro) o consumo instantâneo de litros por 100 quilômetros (l/100), apresentado numa escala de 0 a 20. Com esse instrumento fica fácil para o motorista perceber quando o sedã está com a “boca” muito aberta ou bebendo de canudinho. Mas é bom avisar, se pisar, os carros bebem, e com força. Não existe mágica. A Mercedes-Benz divulga dados de consumo médio de 14,3km/l para o C180 CGI e de 13,8km/l para o C200 CGI.

Os novos sedãs não apresentam mudanças nem no visual, nem nos equipamentos, continuando pacotes bem completos de itens de conforto (suspensão Agility Control, câmbio automático de cinco velocidades ou 7G-Tronic, de sete marchas; ar-condicionado de duas zonas, rádio CD Player com Bluetooth, controle automático de velocidade, entre outros) e segurança (apoios de cabeça ativos, freios ABS, airbags frontais, laterais e de janela; e controles de estabilidade e tração). Com a introdução dos novos motores, a Classe C ficou assim: C180 K BlueEfficiency, R$ 112.900; C 180 CGI BlueEfficiency, R$ 114.900; C 200 CGI Avantgarde BlueEfficiency, R$ 149.900; C 200 CGI Sport BlueEfficiency com kit esportivo (rodas, spoliers, etc.), R$ 175 mil; C 300 Sport, R$ 219.300; e C 63 AMG, U$ 201.900.

O jornalista viajou a convite da Mercedes-Benz do Brasil