Maior fabricante de veículos da Índia, a Mahindra deixou de montar e comercializar picapes e utilitários no Brasil. Representada pelo grupo paulista Bramont, a marca alega falta de competitividade gerada principalmente pela queda nas vendas – a melhor média desde que se instalou no país em 2007 foi de 150 unidades/mês.

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Agora, segundo o diretor comercial do grupo, Álvaro Sandre, está sendo traçado um plano para que os 17 concessionários restantes sejam transformados em oficinas autorizadas. A produção era feita em processo de CKD (montagem final) em Manaus: as carrocerias vinham da Índia, eram montadas, pintadas e recebiam acabamento na Usiminas em Pouso Alegre (Região Sul de Minas) e colocadas sobre chassis completos, também indianos, na capital amazonense. Há mais de um ano já não havia representante em Minas Gerais.

“O principal motivo para a saída é a queda nas vendas e a falta de crédito. Com o dólar até R$ 2,70, a operação era viável. Acima de R$ 3, fica impossível”, sustenta Sandre. Em 2014, apenas 569 utilitários Mahindra foram emplacados no Brasil, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Apesar da retirada, a Mahindra permanece vendendo veículos no Chile, Paraguai e Peru, além de manter a operação da fábrica de tratores em Dois Irmãos (RS).