UAI

Editora Alaúde lança título dedicado aos apaixonados pelo Chevrolet Corvette

Livro conta os altos e baixos desse ícone, do seu lançamento no ano de 1953, passando por períodos tumultuados, até os dias atuais, quando o modelo já está na sétima geração

Publicidade
Editora Alaúde lança título dedicado aos apaixonados pelo Chevrolet Corvette
Editora Alaúde lança título dedicado aos apaixonados pelo Chevrolet Corvette Foto: Editora Alaúde lança título dedicado aos apaixonados pelo Chevrolet Corvette


Já não é de hoje que a Editora Alaúde se dedica, além de outros temas, a resgatar a memória automotiva com o lançamento de títulos dedicados a modelos nacionais e clássicos intergaláticos. O último livro da editora diz respeito a essa última categoria, sendo dedicado ao Chevrolet Corvette, um dos esportivos mais populares e cobiçados do mundo. O trabalho é assinado pelo experiente jornalista Fernando Miragaya, com mais de 20 anos dedicados à cobertura especializada de automóveis, tendo colaborado com as principais publicações e sites do gênero no país.


A publicação traz 108 páginas, recheadas de fotografias coloridas do Corvette, naquele formato quadradinho de 18 por 18 centímetros. A história do modelo é contada em detalhes, desde a apresentação feita pela General Motors do protótipo EX-122 num evento chamado Motorama, realizado em Nova York no mês de janeiro de 1953. Tendo despertado muito o interesse, o Corvette seria lançado ainda naquele ano. O desenho foi inspirado nos esportivos europeus, mas com alma americana. O nome do veículo remete a uma embarcação de guerra chamada corveta.

Mas, engana-se quem pensa que a vida desse esportivo foi fácil. Foram diversos desafios enfrentados até hoje, quando o modelo se encontra na sétima geração. Para começar, o Corvette foi lançado com preço inicial de 3.498 dólares, muito elevado, quase o mesmo valor de um Cadillac. Para piorar, seu desempenho não tinha nada de empolgante e em pouco tempo a Ford responderia com o lançamento do Thunderbird, seu maior adversário. Por pouco a trajetória do “Vette”, como é carinhosamente chamado, não se encerra já no terceiro ano.

Chevrolet Corvette 1953, como o esportivo veio ao mundo


Para vencer essa zica, foi preciso que o engenheiro belga Zora Arkus-Duntov, com ampla experiência em competições, entrasse em cena. Em 1955, o motor 2.3 de 6 cilindros em linha de 150cv de potência foi trocado por um V8 4.3 de bloco pequeno, mais leve e com 195cv. Não foi só debaixo do capô que houve mudanças. O esportivo ganhou um banho de loja e, no ano seguinte, um tapinha no visual. Já os faróis duplos viram em 1958. Em 1961, mais pequenas mudanças no estilo, além do motor V8 5.4 ter alcançado 360cv de potência.

Primeiro ano da segunda geração, de 1963, teve vidro traseiro bipartido, uma raridade


STINGRAY
A segunda geração do Corvette viria em 1963, e marca a chega do lendário Stingray, além do vidro traseiro bipartido do modelo fechado, que duraria apenas um ano e se tornou raridade, tendo sido substituído por um inteiriço para melhorar a visibilidade. O esportivo perdeu 10cm de entre-eixos e a potência dos motores variavam entre 250cv e 360cv, na versão equipada com o pacote ZO6 com o V8 e suspensões mais firmes.

Corvette conversível 1992, já na quarta geração


Como Zora era um apaixonado por corridas, houve uma tentativa de levar o Corvette para as pistas. Para isto, o veículo perdeu peso, teve a aerodinâmica aprimorada e ganhou um V8 de 550cv. Foi o bastante para derrotar os terríveis Shelby Cobra em Nassau. Porém, como a GM era avessa às corridas, logo a carreira das cinco unidades produzidos teve fim, elevando seu valor para algo em torno de 5 milhões de dólares.

Em 1997 modelo chegaria à quinta geração


TUBARÃO
Apelidada de Tubarão, a terceira geração foi lançada em 1968 e foi a mais longeva, tendo durado até 1982. O design musculoso e o capô longo ganhou como aliado faróis escamoteáveis. A carroceria cupê tinha o vidro traseiro e o teto em duas peças, que podiam ser removidos para transformar o veículo num belo targa. A versão de entrada trazia um V8 de 300cv, potência que chegou a 435cv na versão apimentada L71. Eram motores tão grandes exigiam um ressalto no capô. Grande contraste em relação a 1975, quando, na crise do petróleo, o modelo chegou a usar um motorzinho com 165cv. Quer saber o resto dessa história? Então não deixe de ler a edição dedicada ao Corvette da série Clássicos Esportivos, disponível em várias livrarias com preço sugerido de R$ 39,90.