Um dos dilemas da excelente caminhonete Toro da Fiat é a arrancada. Para tirá-la da inércia, é preciso elevar as rotações do motor a diesel, nas versões com câmbio manual, para não deixá-lo apagar. Isso com apenas o motorista, ar-condicionado desligado e caçamba vazia. É preciso estar atento o tempo todo para não pagar mico. Imagine com carga máxima, que é de uma tonelada. O motor 2.0 a diesel tem 170cv de potência máxima e 35,7kgfm de torque. E não é suficiente para ela, pois o peso é de mais de 1.700kg. Mas a potência deverá ser elevada para cerca de 200cv e o torque em torno de 48kgfm.
Os testes estão sendo feitos em modelos que transportam carga superior a uma tonelada e o comportamento tem sido outro na arrancada. Curioso é que os fabricantes sempre alardeiam no material distribuído à imprensa, por ocasião do lançamento, informando que rodaram milhares de quilômetros com um determinado modelo antes de colocá-lo à venda. E ainda dão uma mancada dessas.
Não há data prevista para a alteração, mas não deverá demorar muito. Faltam apenas ajustes para que as emissões se mantenham dentro do padrão exigido.