Ford EcoSport reestilizado dá as caras primeiro nos EUA; vendas por lá, só em 2018

A Ford mostra nos EUA como modelo totalmente novo o EcoSport reestilizado, que estreia no Brasil no primeiro semestre do ano que vem. Apresentado no Salão de Los Angeles'2016 já como modelo 2018, quando começa a ser vendido por lá, o SUV compacto (aqui, a partir de R$ 68.690) parece não ter mudado tanto o quanto se esperava. Há novos design frontal, com faróis, grade e para-choque inspirados em outros utilitários da Ford como o Kuga, painel e a central multimídia Sync 3 com tela de oito polegadas. Como na Europa, o EcoSport mercado norte-americano não tem o estepe preso à tampa traseira, item que será mantido no Brasil.

A tampa do porta-malas, contudo, permanece aberta para o lado. Outro detalhe presente no carro vendido no exterior é a opção de teto solar. São quatro as versões lançadas nos EUA, em 10 opções de cores: S, SE, SES e Titanium.

Principal mudança do EcoSport 2018, o novo painel teve a seção central e o quadro de instrumentos totalmente revistos. Visualmente transfere a impressão de melhor qualidade no acabamento, uma das maiores críticas ao atual modelo vendido no Brasil – cujas peças internas simplesmente se soltam com o passar do tempo. Item cobrado pelos brasileiros, a tela maior para os sistemas de áudio e navegação enfim aparece, junto ao Sync 3. Volante e comandos de ar-condicionado ficaram parecidos aos do painel do Focus e para os EUA há opção de detalhes na cor laranja (versão SES) no painel, painel das portas e estofamento dos bancos.

Traseira não traz alterações, a não ser pela ausência (nos EUA) do estepe

Painel teve a seção central e instrumentos revistos; aparência é de melhor qualidade

Outra especificação para os americanos é o sistema de áudio, com 10 alto-falantes B&O em total de 675 watts.

SOB O CAPÔ Nos EUA o SUVzinho com ares de crossover está disponível em duas opções de motor: o 1.0 Ecoboost turbo que aqui é restrito às versões topo de linha do Fiesta, com tração dianteira, e o 2.0 aspirado com tração integral. Ambos com câmbio automático de seis marchas (a Ford EUA não utiliza a nomenclatura Powershift).

Mesmo sem o estepe externo a tampa do porta-malas permanece aberta para o lado

Para o Brasil haverá o inédito 1.5 Dragon de três cilindros e potência estimada em 130cv (também estará nas versões de entrada do Fiesta), no lugar do 1.6 Sigma de 115cv/131cv. Já o atual 2.0 Duratec ganhará injeção direta e melhor eficiência energética, ficando próximo dos 178cv do Focus.