Para tentar sobreviver na crise e conquistar espaço em um segmento tão disputado como o dos sedãs médios-grandes, o Ford Fusion, que é importado do México passou por mudanças bem radicais, principalmente no estilo. As alterações mais significativas foram feitas na dianteira. A grade manteve as três barras cromadas, mas ficou maior e mais destacada. Os faróis também são mais modernos, com projetores elípticos. A tomada de ar inferior ganhou desenho trapezoidal e os faróis de neblina têm moldura própria. O visual da frente deixou o carro mais "musculoso". De perfil, somente as novas rodas se destacam. Na traseira, as lanternas do tipo tuning deram lugar às novas, que imitam leds e têm desenho mais sintonizado com o conjunto estilístico. A saída dupla de escape dá um toque de esportividade.
Interior
Por dentro, a principal mudança está no painel. Os instrumentos ganharam novo grafismo e uma iluminação azul permanente (de dia ou de noite), com efeito tridimensional. Outra alteração bem visível está no centro: a tela do sofisticado sistema Sync (o mesmo que equipa o crossover Edge), desenvolvido em parceria com a Microsoft, que permite controlar diversas funções do carro, além do Bluetooth, DVD, navegação por satélite (ainda aguardando mapas digitalizados para funcionar no Brasil) e sistema de som, e tem um disco rígido capaz de armazenas até 10GB de fotos e músicas. A outra grande novidade só pode ser notada à noite, quando a iluminação, colocada em vários pontos estratégicos do habitáculo, deixa o ambiente bem high-tech, com sete possibilidades de cor. Veja mais fotos do Fusion!
Mecânica
O modelo ganhou também a versão com motor V6, que desenvolve 243 cv de potência e torque de 30,8 kgfm. Trata-se de um propulsor bem moderno, com bloco, cabeçote e cárter em alumínio, comando de válvulas variável, coletor de admissão com dutos variávies e bobinas individuais para cada cilindro. O câmbio é automático sequencial, de seis marchas. De acordo com dados da Ford, essa versão acelera até 100 km/h em 8,5 segundos e faz 7,3 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada.
Limitada
Mas quem pensa em usar essa versão de modo esportivo pode se decepcionar, pois a velocidade máxima está limitada (eletronicamente) a 180 km/h. Segundo os engenheiros, a limitação de velocidade está relacionada a problemas no sistema de refrigeração. Faz sentido, pois o equilíbrio do veículo não poderia ser um empecilho para esta versão com motor V6, que tem tração integral, com controle eletrônico de distribuição de torque (entre os eixos dianteiro e traseiro); e suspensão independente na dianteira (duplo triângulo) e na traseira (tipo multilink). O motor da versão mais barata também mudou (de cilindrada) e agora é 2.5 litros, em vez de 2.3, e desenvolve 173 cv de potência e 23,7 kgfm de torque. O câmbio é automático de seis marchas.
Veja como foi o flagrante do Fusion antes do lançamento!
Equipamentos
Os principais equipamentos da versão SEL 2.5 16V são ar-condicionado digital, de duas zonas; direção com assistência elétrica; seis airbags (frontais, laterais e de cortina); sensor de pressão dos pneus; computador de bordo; temporizador dos faróis; controle de estabilidade e tração; travamento automático das portas; alarme antifurto; rodas de liga de 17 polegadas; CD Player com capacidade para seis discos; bancos dianteiros com regulagens elétricas; sensor traseiro de estacionamento; acendimento automático dos faróis; interior em couro; controle automático de velocidade; retrovisores elétricos aquecidos; e sistema de alerta pós-acidente. A versão SEL V6 3.0 acrescenta sistema multimídia Sync, como equipamento de série, e tem preço sugerido de R$ 99.900. Com teto solar elétrico, sobe para R$ 103.900. A versão SEL 2.5 a partir de R$ 84.900 e, com teto solar elétrico, vale R$ 88.900.