Pequim - As operações na fábrica de autopeças filiada à Honda Motor localizada no sul da China, cujos trabalhadores entraram em greve na semana passada, foram normalizadas com a volta dos funcionários ao trabalho. Entretanto, os administradores japoneses de fábrica ainda estão considerando os pedidos dos trabalhadores por um aumento de 80% do salário básico, afirmou a companhia, segundo o Wall Street Journal.
O gerente sênior de assuntos gerais da Honda Lock Manufacturing, Koji Matsuyama, disse que a companhia pediu quatro dias, a partir de segunda-feira, para analisar as exigências dos funcionários. "Nós planejamos apresentar nossa oferta final aos trabalhadores na sexta-feira", destacou o executivo por telefone.
A greve na fábrica da Honda Lock em Zhongshan é a mais recente de uma série de disputas trabalhistas - a terceira a atingir o grupo Honda na China. Os trabalhadores disseram que estão pressionando a companhia por um aumento no salário-base para 1.600 yuans (US$ 234,18) por mês, de 900 yuans (US$ 131,72). Um aumento do atual patamar equivalente a R$ 235 para R$ 420, um valor inferior ao atual salário mínimo brasileiro, de R$ 510. Os trabalhadores iniciaram a paralisação na quarta-feira da semana passada.
Uma parte das operações da fábrica foi retomada na segunda-feira, quando muitos dos 1.400 empregados da empresa voltaram ao trabalho, enquanto outros ainda se recusavam a encerrar a greve. As informações são da Dow Jones.