Com apenas quatro anos de mercado, a segunda geração do Hyundai Santa Fe ainda mantinha um estilo atual perante os seus concorrentes. O utilitário esportivo médio carecia apenas de mais fôlego, já que o seu motor V6 3.3 de 200 cv se mostrava pálido diante de concorrentes como Chevrolet Captiva, com 261 cv. Não mais. A Hyundai iniciou as vendas do Santa Fe renovado no Brasil, uma reestilização apresentada no ano passado, mas que se destaca mesmo pelo novo motor a gasolina. Parte da versão aperfeiçoada da linha Lambda, o propulsor gera 280 cv a 6.300 giros e 34,2 kgfm de torque a 5 mil rotações, contra 200 cv e contra 200 cv e 25,3 kgfm do V6 3.3 anterior. O câmbio é um automático de seis marchas com opção de trocas sequenciais, bem mais moderno que a antiga caixa de quatro marchas.

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Em estilo, o modelo ganhou uma nova grade frontal, com contornos cromados, além de um novo para-choque com lanternas de neblina incrustadas em um elemento mais afilado, como nos atuais carros de passeio da Hyundai. A traseira passou a ostentar um para-choque mais arredondado. As lanternas possuem novas lentes e, como toque adicional de esportividade, as ponteiras de escapamento possuem formas trapezoidais.

O Santa Fe 2011 está disponível apenas com o motor a gasolina, com um preço um pouco maior, a partir de R$ 110 mil na versão com cinco lugares, R$ 2.100 a mais que o modelo 2010. A configuração com dois lugares suplementares parte de R$ 120 mil, R$ 1 mil a menos que antes. O Santa Fe registrou uma média de 445 carros vendidos por mês. É uma média razoável, mas que deixa o sul-coreano bem atrás do mexicano Chevrolet Captiva, que obteve uma média de 1.071 carros/mês, um resultado auxiliado pela versão quatro cilindros e pelo preço inicial de R$ 87.425.