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Iveco exibe simulador de caminhão em aeroporto

Equipamento estará disponível até 14 de junho no Aeroporto Internacional de Confins, na Grande BH

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Quem embarcar ou desembarcar em Belo Horizonte utilizando o terminal do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana, poderá ter a experiência de pilotar um caminhão, mesmo que você não tenha carteira de habilitação categoria ‘D’ ou ‘E’. A Iveco instalou um simulador de caminhão adaptado dentro de uma cabine original. A ação complementa a estratégia da montadora para o lançamento do seu mais recente produto, o Stralis NR Eurotronic, com transmissão automatizada de 16 velocidades. O simulador fica no terminal de passageiros do aeroporto até o dia 14 de junho, quando ele será mostrado em feiras e exibições de todo o país.

O projeto, com 95% de originalidade, foi desenvolvido por meio de uma parceria entre a Iveco, a agência Domínio Público, a Edag e a Pixel Labs, e traz como resultado um equipamento inédito com as mais modernas tecnologias de desenvolvimento de jogos, possibilitando a perfeita sensação de dirigibilidade de um caminhão automatizado. “A sensação é real, e quem experimentar vai entender perfeitamente o benefício da transmissão automatizada”, informa Marco Piquini, diretor de Comunicação da Iveco. “Estamos levando para o cidadão comum a sensação verdadeira de dirigir um caminhão estradeiro e acreditamos que esta é uma ação inovadora pela qualidade do produto”.

O simulador foi adaptado dentro de uma cabine original do Stralis NR Eurotronic, o caminhão extrapesado da Iveco. O “jogo de direção” funciona com um trajeto projetado no vidro frontal da cabine por meio de um retroprojetor externo. Para dar a sensação de realismo, foi aplicada ao vidro uma película especial Vikuit (fornecida com exclusividade pela 3M) para escurecer totalmente o vidro e intensificar a projeção, com ganho de luminosidade e contraste na imagem. A impressão visual é a de um cinema interativo.

“A imagem é muito mais viva dentro da cabine e ocupa

Caminhão/simulador está no terminal de passageiros do aeroporto de Confins

por completo todo o para-brisa, explica Guilherme Goulart, gerente de projetos da Pixel Labs, empresa que criou o software do jogo e disponibilizou os equipamentos eletrônicos para o simulador. Um dos maiores desafios da empresa foi manter ao máximo a fidelidade do volante original do Stralis, que possui 5kg. A solução encontrada pela Pixel foi criar, em fibra de vidro, um outro volante com 1,5kg e que possui uma coluna de direção própria. Essa estrutura é uma das poucas que não é original na cabine do simulador.

“Dentro da coluna de direção criada, está acoplado o joystick que possibilita o funcionamento do volante e dos pedais do acelerador e freio, outros itens que estão com as mesmas dimensões dos originais. Esse conjunto é que permite a sensibilidade perfeita da direção”, reforça Guilherme.

Realidade nos mínimos detalhes
Para fazer com que o “motorista-virtual” tenha a impressão de estar pilotando dentro de uma cabine original do Stralis, foram adotados vários estímulos sensoriais. Para dar início ao jogo, pede-se o uso do cinto de segurança. Pode-se ligar as luzes internas, abrir os diversos porta-objetos, ajustar a melhor posição do banco etc. Também é possível andar em marcha à ré e manobrar o veículo para simular um estacionamento.

“Desenvolvemos um programa que levou em conta diversos tipos de topografia, como reta, curva simples, curva acentuada, curva em “S”, descida longa e subida acentuada”, conta Guilherme. Ao iniciar a simulação, que pode levar em média dois minutos, o “motorista-virtual” terá a missão de “conduzir” o Iveco Stralis NR Eurotronic num trajeto de cerca de 5 km, saindo da fábrica da Iveco e levando a carga até uma transportadora. Durante a viagem virtual, uma narração vai apresentando os diferenciais do modelo e indicando o que o condutor deve fazer. Para finalizar a missão, ao chegar ao pátio da transportadora, o “motorista-virtual” pode manobrar para estacionar e depois é orientado pela narração do jogo a puxar o freio de estacionamento e colocar o câmbio em posição “N” (Neutro).

“Exatamente como um caminhoneiro faria ao fim da viagem”, comenta Piquini. Além disso, durante o trajeto há diversas placas educativas como troque o óleo, verifique os pneus, faça manutenção preventiva e respeite os limites de velocidade e o meio ambiente.

Para dar sustentação física para a cabine mock-up, a responsabilidade ficou a cargo da Edag, sediada em São Bernardo do Campo (SP). A empresa construiu uma estrutura na base da cabine e utilizou um eixo dianteiro original que proporciona ainda mais sensação de originalidade. “Montamos uma construção que possibilita a projeção correta do simulador e, ao mesmo tempo, mantém a segurança do ocupante. A altura original da cabine foi mantida, o que possibilita a sensação real de entrar num caminhão. Ressaltamos que usamos peças originais Iveco”, conclui Alessandro Fabri, gerente de projetos da Edag.