O Lotus Elise foi lançado em 1996 e desde então representou os ideais de leveza e maneabilidade de Colin Chapman. Sem grandes alterações de estilo desde 2002, o esportivo recebeu uma reestilização para o Salão de Genebra. A reforma aponta o novo caminho de estilo seguido pela Lotus, ditado pelo cupê Evora. As evoluções foram perceptíveis. A parte frontal perdeu os faróis rasgados, que foram substituídos por peças com luzes diurnas e piscas em LEDs, e também recebeu novos para-choques, com entradas de ar pronunciadas, para-lamas e capô.
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O perfil curvilíneo foi mantido, tal como a porção traseira, que recebeu novos indicadores de direção em LEDs ? emprestados do Evora ? e uma tampa do porta-malas (posicionado atrás do motor central-traseiro) acionada internamente. O peso reduzido, um dos quesitos responsáveis pelo soberbo equilíbrio do Elise, foi auxiliado pelas opções de novas rodas em alumínio forjado, 2,1 kg mais leves que as originais, ambas disponíveis nas cores prata ou preta. A plataforma, feita em alumínio com subchassi em aço mais leve, pesa apenas 68 kg.
Permanecem as duas opções do motor 1.8 16V com comando de válvulas variável em abertura suprido pela Toyota, que também fornece o câmbio manual de seis marchas. A versão aspirada do Elise R gera 192 cv de potência a 7.800 rpm, com 18,3 kgfm de torque a 6.800 giros. O suficiente para ir da imobilidade aos 100 km/h em 5,4 segundos, com máxima de 222 km/h. Com a adição de um compressor volumétrico da Eaton, a versão SC (Super Charged) alcança os 220 cv e 21,5 kgfm, o suficiente para empurrá-la de zero a 100 km/h em 4,6 s e alcançar os 233 km/h.
A principal novidade é a oferta de um motor 1.6 16V (também da marca japonesa) com comando variável de válvulas para a versão de entrada, disponível apenas nos mercados europeus. Com 136 cv a 6.800 giros e 16,3 kgfm a 4.400 rotações. Esse propulsor substitui com vantagens o antigo 1.8 16V do Elise S, além de trabalhar acoplado com um câmbio de seis marchas de relações encurtadas em substituição a antiga caixa de 5 velocidades. A configuração atinge uma média de consumo de 16,2 km/l, 23% melhor que a do anterior. Sem afetar o bom desempenho, auxiliado pelo peso contido de 876 kg. De zero a 100 km/h são necessários apenas 6,7 s, com um velocidade máxima de 200 km/h.
O equilíbrio de frenagens é garantido pelos freios com pinças AP na dianteira e Brembo na traseira. O sistema ABS (de série) é modulado para atuar mais tardiamente, em um funcionamento ideal para as pistas. O preço de toda essa diversão? A Lotus irá anunciar apenas em março, com as primeiras vendas marcadas para o início de abril.