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Luzes internas e externas do veículo garantem segurança de motorista e passageiros

Há diferentes sistemas de iluminação, e cada um serve para determinada situação, como o farol de neblina, o alto, o de milha, pisca alerta, luz de freio

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Luzes internas e externas do veículo garantem segurança de motorista e passageiros
Luzes internas e externas do veículo garantem segurança de motorista e passageiros Foto: Luzes internas e externas do veículo garantem segurança de motorista e passageiros

Faróis de neblina e de milha podem até ser opcionais, mas auxiliam na estrada


Para conduzir um veículo é preciso enxergar. Pode até ser redundante, mas faz todo sentido. E as principais responsáveis pela visibilidade do motorista nas vias são as luzes do carro. Sejam os faróis que iluminam a estrada, ou até mesmo as luzes do painel que indicam se está tudo dentro dos conformes.
 
Existem diferentes tipos de sistema de iluminação no veículo, e cada um serve para uma determinada situação, como o farol de neblina, o farol alto, farol de milha, pisca alerta, luz de freio. “Até a luz interna tem sua funcionalidade, ela serve para o motorista e os passageiros terem acesso a alguns itens que estão dentro do veículo”, aponta o mecânico e instrutor de condução defensiva Wagner Pokemon.
 
A luz de posição é aquela que fica mais na lateral do veículo e serve tanto para sinalizar que existe um carro na via quanto para indicar a sua largura para os outros motoristas.
 
Já a luz baixa é o farol mais utilizado durante a noite. Ela serve para iluminar a via à frente do veículo, mas com um alcance e intensidade calculados para não provocar ofuscamento ou desconforto aos motoristas que vêm na direção contrária, nem aos que seguem à sua frente, olhando pelo retrovisor. “Esse tipo de iluminação é mais aconselhado dentro da cidade e em rodovias de mão dupla, pois a luz alta vai interferir na visibilidade do condutor que vem na mão contrária da via”, ressalta Pokemon.
 
Por outro lado, a luz alta tem a finalidade de iluminar a via a uma longa distância à sua frente, principalmente em estradas sem iluminação. Entretanto, não deve ser utilizada ao cruzar com outro veículo ou segui-lo, isso se justifica em não atrapalhar a visão do outro motorista. “Ela também é muito utilizada para o corte de luz, como uma maneira de sinalização para outros carros ou motos na pista”, destaca o mecânico.
 
Outro item, que costuma ser opcional nos veículos, é o farol de neblina. Seu objetivo é melhorar a visibilidade do motorista em casos de, como o nome já diz, neblina ou mesmo tempestade e nuvem de poeira. “Ele está localizado embaixo do parachoque, e serve como um facilitador para a visão do motorista. Para quem mora em locais com muita neblina esse tipo de farol é muito importante”, aponta Pokemon.
  
Existe ainda o farol de milha, que também é opcional e tem um facho de luz concentrado e de alta intensidade, sendo utilizado a distância, assim como acontece com a luz alta. “Esse farol fica em posição mais alta, dando um poder de alcance maior que o farol alto do veículo. Ele é recomendado para o uso fora da estrada, em perímetros não pavimentados, como em plantações de cana-de-açúcar comuns no estado. Os carros com faróis de neblina possuem uma chave independente para que seja acionado”, finaliza o mecânico.