A falta de componentes como semicondutores continua comprometendo a produção da indústria automotiva. A Toyota que o diga, pois, desde março vem administrando períodos de paralisação em suas fábricas no Brasil, comprometendo a produção e, consequentemente, as vendas. Desta vez, a Toyota anunciou que de 13 a 22 de outubro, sua fábrica de Indaiatuba, no interior de São Paulo, terá a produção do Corolla suspensa.
Em comunicado à imprensa, a Toyota revelou que “apesar de todos os esforços realizados ao longo do tempo para gerenciar a falta de insumos que afeta a cadeia de suprimentos global, provocada pela pandemia da COVID-19, uma nova parada é inevitável”. A montadora informou, ainda, que os colaboradores da fábrica de Indaiatuba entrarão em férias coletivas no período, retornando às atividades em 25 de outubro. As fábricas da Toyota em São Bernardo do Campo, Porto Feliz e Sorocaba, permanecem com suas atividades normais.
LÍDER Apesar das paralisações, o Toyota Corolla continua liderando o segmento dos sedãs médios, com 55,49% de participação. Além disso, vem registrando crescimentos nas vendas. De acordo com o relatório da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em julho foram emplacadas 3.925 unidades do Corolla, mas em agosto o número subiu para 4.354 unidades.
No acumulado do ano, de janeiro a agosto, foram emplacadas 28.175 unidades do Toyota Corolla. É mais que o dobro do seu arquirrival e principal concorrente, o Honda Civic, que nos oito primeiros meses do ano teve 12.116 unidades emplacadas. Como tem uma vantagem grande em relação à concorrência, dificilmente a paralisação da fábrica afetará a liderança do Corolla no segmento, mas certamente impactará as vendas.