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Nissan Livina chega para esquentar o mercado

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A Nissan quer ampliar sua participação no mercado brasileiro e, para isso, lança mais um modelo produzido no território nacional. Trata-se do monovolume compacto Livina, de cinco lugares, feito na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, que chega para brigar com o Chevrolet Meriva, Fiat Idea e, principalmente, Honda Fit. É o primeiro Nissan produzido no Brasil fora do segmento de picapes e utilitários. Com linhas que lembram o Nissan Tiida, principalmente na dianteira, o modelo começa a ser vendido nas concessionárias da marca em todo Brasil a partir do dia 23 em quatro versões: 1.6 16V e 1.8 16V e as top de linha 1.6 16V SL e 1.8 16V SL.

Equipado com airbag para o motorista, ar-condicionado, direção com assistência elétrica, travas e vidros elétricos, o Livina 1.6 mais simples tem preço sugerido de R$ 46.690, mais barato que o principal concorrente do segmento, o Honda Fit, que, na versão LX 1.4 flex, custa a partir de R$ 51.845.

Ar-condicionado, direção com assistência elétrica, travas e vidros elétricos são equipamentos de série em todas as versões


Já a versão SL 1.6, que custa R$ 51.490, tem os mesmos itens da 1.6, além de sistema keyless (travamento/destravamento das portas por controle remoto), travamento automático das portas, faróis de neblina, grade frontal cromada, rodas de liga-leve aro 15", airbag duplo, freios com ABS com EBD (distribuição eletrônica) e assistente de frenagem, CD player MP3 com entrada auxiliar para iPOD e quatro alto-falantes, banco traseiro bipartido, volante com revestimento de couro, capas dos retrovisores e maçanetas das portas da cor da carroceria, entre outros equipamentos.

As versões 1.8 (R$ 50.560) e 1.8 SL (R$ 56.690) do Livina têm os mesmos equipamentos modelo com motor 1.6, mas vêm equipadas com câmbio automático de quatro marchas, e não com a transmissão manual de cinco velocidades. A previsão da montadora é chegar ao final de 2009 com 7.200 unidades vendidas do novo modelo, uma média de 800 unidades vendidas ao mês (em 9 meses). O mix previsto de vendas inicialmente para as versões será de 35% para a 1.6, 20% para a 1.6 SL; 25% para a 1.8 e 20% para a 1.8 SL.

Motores, desempenho e consumo
A motorização 1.6 16V desenvolve 104 cv e 14,9 kgfm de torque com gasolina e 108 cv e 15,3 kgfm com álcool. Já o 1.8 16V gera 125 cv (g) e 126 cv (a) e 17,5 kgfm (g/a). Com o motor menor, o Livina atinge 183 km/h de velocidade máxima e acelera de 0 a 100 km/h em 11,7 s com álcool. Já com o propulsor 1.8 16V, o modelo da Nissan chega a 182 km/h e leva apenas 10,7 s para atingir os 100 km/h, também abastecido com o derivado da cana-de-açúcar.

Segundo a marca, o Livina 1.6 16V percorre 12,8 km/l na cidade e 17,5 km/l na estrada com gasolina. Com álcool, os valores ficam, respectivamente, em 7,7 km/l e 10,5 km/l. Os resultados do propulsor 1.8 16V não ficam muito distantes. Seu consumo com gasolina é de 11,6 km/l na cidade e de 17,2 km/l em rodovias. Com o uso do combustível vegetal, o consumo é de 7,0 km/l em perímetro urbano e 10,3 km/l em rodovias. O tanque tem capacidade para 50 litros.

O monovolume mede 4,18 m de comprimento, 2,6 m de distância entre-eixos e 1,57 m de altura. O principal concorrente do modelo, Honda Fit, mede, 3,9 m de comprimento, 2,5 m de entre-eixos e 1,53 m de altura. Com 449 l de capacidade, o Livina tem bom espaço para bagagem no porta-malas. Com o banco traseiro rebatido, o volume sobe para 769 l.

Até o fim do ano, a montadora vai lançar outra versão do monovolume, o Grand Livina , com capacidade de sete lugares.