De São Paulo - A Audi está ampliando e modernizando sua linha de SUVs, com diferentes opções de carroceria e motorização. Uma das novidades que acaba de chegar ao Brasil é o novo Q7, o maior utilitário-esportivo da marca, com capacidade para sete pessoas, que passou por atualizações no visual. Além disso, o Q7 ganhou conteúdos tecnológicos para o conforto e segurança, e já está disponível para a venda em duas versões de acabamento. O motor é o V6 3.0 litros de 340cv, que garante desempenho prazeroso.
Depois de um longo período sem eventos presenciais em decorrência da pandemia da COVID-19, aos poucos, o setor automotivo vai retomando os lançamentos no antigo formato, com o devido cuidado e os protocolos necessários. Esta semana, o VRUM foi a São Paulo para conhecer de perto e fazer um teste de primeiras impressões com duas novidades que a Audi está trazendo para o Brasil: o novo Q7 e o e-tron Sportback.
Produzido na Bratislava, capital da Eslováquia, o novo Q7 chega para assumir o posto de maior SUV da marca, com capacidade para sete lugares. O modelo se alinha às tendências de design das novas gerações da família Q, com detalhes que remetem ao Q8. A referência mais marcante é a grade singleframe octogonal, com seis barras verticais. Os faróis em LED têm novo desenho e trazem luzes de condução diurna . O para choque dianteiro tem novo desenho, com grandes entradas de ar nas extremidades. Os vincos estão presentes no capô e nas laterais, que têm linha de cintura ascendente. Na traseira, destaque para as estreitas lanternas em LED, apoiadas sobre uma barra cromada que atravessa toda a extensão, além das duas grandes saídas do escapamento.
Por dentro, o novo Audi Q7 mostra ao que veio, revelando sua proposta de ser o carro da família que não abre mão do espaço e nem do conforto e entretenimento. Com 5,06m de comprimento, 1,71m de altura, 2,21m de largura e 2,94m de distância entre-eixos, o SUV tem amplo espaço interno, com três fileiras de bancos confortáveis, sendo a terceira um pouco mais limitada, ideal para crianças. Com os sete bancos montados, o porta-malas tem capacidade de 259 litros, mas a Audi faz a medição até o teto, e não até a altura do encosto da última fileira. E com a terceira fileira rebatida, o volume do porta-malas vai para 740 litros, mas também com medição até o teto. Vale lembrar que a tampa do porta-malas pode ser aberta e fechada eletricamente, inclusive com o movimento do pé sob o para-choque.
Os bancos dianteiros são confortáveis e parecem abraçar o motorista e passageiro, que contam com todos os ajustes elétricos para encontrar a melhor posição. O volante também tem regulagem elétrica de altura e distância. O painel traz acabamento sofisticado, com material emborrachado na parte superior e detalhes cromados e em alumínio. As saídas do ar-condicionado formam um extenso conjunto horizontal, com uma linha cromada, que segue a proposta do elemento em black piano que atravessa toda a extensão do painel. Ali, o motorista tem à sua frente o Audi virtual cockpit, com tela de 12,3 polegadas e instrumentos totalmente digitais, possibilitando diferentes configurações e permitindo a visualização inclusive do mapa de navegação.
No centro do painel, duas telas táteis para fornecer informações e entretenimento ao motorista e passageiros. Na tela superior, de 10,1 polegadas, encontram-se os comandos para o sistema de navegação 3D nativo e a conectividade com smartphones, além do equipamento de som Bang & Olufsen de 760W e 19 alto-falantes, que faz parte da lista de opcionais. Na tela inferior, de 8,6 polegadas, o motorista tem acesso aos comandos do ar-condicionado automático digital de quatro zonas, que permite estabelecer diferentes temperaturas para quem senta na frente e atrás. Na mesma tela é possível escrever com os dedos para solicitar informações, como agenda de celular e outras. O console largo abriga a pequena manopla do câmbio Tiptronic automático de oito velocidades e um pequeno porta-trecos.
CONJUNTO MECÂNICO O novo Audi Q7 é equipado com o motor 3.0 TFSI, um V6 de 340cv e 51kgfm de torque, que acelera até 100km/h em 5,9 segundos e tem a máxima limitada eletronicamente em 250km/h. O propulsor atua em conjunto com o câmbio Tiptronic e o sistema de tração quattro, que garantem dirigibilidade excepcional. O conjunto propulsor conta ainda com assistência elétrica, composta por baterias de íons de lítio, um alternador de correia e um sistema elétrico primário de 48 volts. Com esse sistema, o Q7 pode trafegar em velocidades entre 55km/h e 160km/h com o motor desligado, sendo religado pelo alternador rapidamente quando necessário. O sistema start/stop também desliga o motor quando o carro atinge a velocidade de 22km/h, contribuindo para a redução de emissão de CO².
DIRIGINDO Com todo esse conjunto propulsor e de tração, o novo Q7 proporciona dirigibilidade de um automóvel de pegada esportiva. As respostas aos comandos no acelerador são imediatas e se o motorista pisa fundo sente as costas sendo pressionadas contra o encosto do banco. O câmbio entende os desejos de quem está no comando e faz trocas rápidas, contribuindo para uma performance prazerosa. E o motorista pode optar pelas trocas manuais, deixando o SUV ainda mais à mão. O conjunto de suspensões e o sistema de tração quattro favorecem a boa estabilidade e o conforto, apesar de se tratar de um veículo mais alto. E para se aventurar em diferentes cenários urbanos ou fora de estrada, o motorista conta ainda com um sistema com sete modos de condução: dynamic, comfort, efficiency, auto, individual, allroad e offroad.
VERSÕES O Q7 chega ao Brasil em duas versões. A “mais simples” é a 3.0 TFSI, de R$ 414.990, que traz carregamento de celular sem fio pelo Audi Phone Boz Light, ar-condiconado de duas zonas, bancos dianteiros com comandos elétricos, porta-malas com abertura e fechamento elétrico com sistema hands free, acabamento com detalhes em alumínio, faróis de LED e seis airbags. Entre os opcionais para a versão estão rodas de alumínio de 21 polegadas, teto solar panorâmico, ar-condicionado de quatro zonas, câmera de 360 graus, Park Assist Plus, duas antradas USB para o banco traseiro, controle de cruzeiro adaptativo (ACC), assistente de saída de faixa e Traffic Jam Assist.
Já a versão 3.0 TFSI S-Line, de R$ 459.990, traz todos os itens de série e opcionais da versão de entrada e acrescenta soleiras de alumínio e iluminadas. Os opcionais para ela são rodas de 21 polegadas com acabamento preto, frisos e rack de teto pretos, bancos superesportivos com couro Valcona. O pacote de opcionais para as duas versões inclui Side Assist, Exit Warning Assist, Assistente de tráfego reverso, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, head-uo display, suspensão adaptativa a ar, faróis Full LED Matrix, eixo traseiro dinâmico (rodas traseiras viram cinco graus na direção oposta), pacote de luzes internas com 30 cores, Night Vision Assist (visão noturna) e o sistema de som Bang & Olufsen. Com todos os opcionais, a versão de entrada chega a R$ 539.990, e a S Line em R$ 557.990.
Mas não para por aí. Se o cliente optar por escolher uma cor personalizada para o seu Q7, vai desembolsar mais R$ 37 mil. Existem ainda alguns acessórios exclusivos, que fazem o preço do SUV subir um pouco mais. Ou seja, o novo Q7 chega ao Brasil com fartura de equipamentos, mas cabe no bolso de poucos.
(*) Jornalista viajou a convite da Audi do Brasil