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Novo Ford Fiesta é lançado em Foz do Iguaçu

Novo carro, agora produzido em São Bernardo do Campo, chega trazendo alterações no visual e na mecânica.

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Foto:

Modelo aderiu à grade estilo bocão e mantém as formas robustas

 

 

A Ford quer alcançar a liderança no segmento dos hatches compactos equipados com motor acima de 1.0 litro com o novo Fiesta. O modelo 2014 deixa de ser trazido do México e passa a ser produzido no interior de São Paulo, já com mudanças de estilo e duas opções de motorização – 1.5 e 1.6 –, além do câmbio Power Shift de dupla embreagem. O Fiesta Rocam 1.0 e 1.6 (hatch e sedã) continua sendo comercializado e a Ford pretende estender a importação do New Fiesta Sedan até definir o local da fabricação do modelo no Brasil.

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Durante o pré-lançamento do novo Fiesta hatch nacional, os executivos da Ford revelaram que o modelo está sendo produzido em oito fábricas no mundo. Somente no ano passado foram vendidas 600 mil unidades do compacto e para fabricá-lo em São Bernardo do Campo a montadora fez um investimento de R$ 800 milhões em novas tecnologias. Mas apesar de estar sendo lançado agora, o novo Fiesta só chega ao mercado em junho.

 

 

VISUAL O novo Fiesta hatch traz algumas diferenças de estilo em relação ao modelo importado do México. Os faróis praticamente preservam o desenho, mas a grade dianteira ganhou o estilo bocão, com barras paralelas cromadas. As laterais foram mantidas, com vincos acentuados e linha de cintura elevada. E a traseira também mudou pouco, com lanternas triangulares e friso largo cromado na tampa do porta-malas. A diferença está no defletor de ar superior (o spoiler), que ficou um pouco mais largo. O visual do carro é agradável e sugere esportividade pelas linhas aerodinâmicas.

Material emborrachado do modelo importado foi substituído pelo plástico duro no painel



O interior tem espaço ideal para quatro pessoas e no banco traseiro o cinto de segurança central é abdominal e falta o terceiro apoio de cabeça. O acabamento interno perdeu em qualidade em relação ao importado, que tinha o painel feito de material emborrachado. Agora é de plástico duro. Mas o desenho do painel é o mesmo, com instrumentos digitais e analógicos.

Porém, o pacote de itens de série convence. A versão de entrada, S 1.5 16V (111cv), tem três anos de garantia e traz de série dois airbags, freio ABS/EBD, sistema Isofix, ar-condicionado, direção elétrica, vidros dianteiros, travas e retrovisores elétricos, sistema multimídia My Connection e rodas de aço com calotas. O preço sugerido é R$ 38.990, ou seja, R$ 6.380 a menos que o New Fiesta 1.6 SE mexicano. Já a versão 1.5 SE, que acrescenta rodas de liga leve aro 15 polegadas e farol de neblina, custa R$ 42.490.

A versão 1.6 SE traz de série ainda controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa (HLA), ar-condicionado digital, rodas de liga leve aro 15 polegadas e sistema Sync, por R$ 45.490. Com o câmbio Power Shift sobe para R$ 48.990. E a versão topo de linha, Titanium 1.6, vem equipada com os itens da SE e mais sete airbags, rodas de liga leve aro 16 polegadas, bancos revestidos de couro, controlador de velocidade (piloto automático) e sensores de estacionamento, chuva e crepuscular, por R$ 51.490. Com o câmbio automático, vai para R$ 54.990.

NA ESTRADA
Dirigimos a versão Titanium, a mais completa, equipada com o motor Sigma 1.6 flex, produzido em Taubaté. Com duplo comando variável de válvulas e sistema de partida a frio eletrônico (que dispensa o tanquinho e aquece o combustível antes dos bicos injetores), o motor chega com a promessa de ser mais econômico e menos poluente. Para completar o conjunto, o câmbio Power Shift, que de acordo com a Ford não é uma transmissão automatizada, mas sim uma automática de dupla embreagem, com seis marchas, trocas sequenciais e modo Sport.

Nas estradas planas de São Paulo, o novo Fiesta demonstrou que tem bom desempenho, com boas respostas em arrancadas e retomadas de velocidade. O motor é um tanto ruidoso em giros mais altos, mas em compensação a transmissão Power Shift trabalha em silêncio, sem trancos, com mudanças de marchas imperceptíveis. E no modo Sport o desempenho melhora ainda mais. O computador de bordo apontou um consumo de 8,9km/l de etanol na estrada. O carro é equilibrado, bom de curvas e direção bem calibrada.

 

Traseira tem lanternas triangulares, friso largo cromado e ganhou spoiler mais largo

 

 

(*) O jornalista viajou a convite da Ford do Brasil.

FICHA TÉCNICA
» Motor
1.6 16V de 125cv (gasolina) e 130cv (etanol), com torques de 15,4kgfm (g) e 16kgfm (e)

» Velocidade máxima
190km/h (g)

» Aceleração até 100km/h
12,3 segundos (g)

» Consumo
cidade: 11,4km/l (g) e 7,9km/l (e)/estrada: 13,9km/l (g) e 9,9km/l (e)

» Porta-malas
281 litros

» Dimensões (metro)
comprimento, 3,96m; largura, 1,72m; altura, 1,46m; distância entre-eixos, 2,49m