Se no passado o plastimodelismo era visto como uma brincadeira de criança, atualmente é encarado como um hobby que é levado a sério por muitos marmanjos. As miniaturas de plástico trazem a perfeição dos detalhes de carros, aviões, navios, helicópteros e veículos militares, que exigem paciência e talento na montagem e no acabamento final. E para reunir um grupo considerável de plastimodelistas, será realizado o 4º Plasticon, um encontro virtual que premiará as melhores miniaturas em cada categoria.
Os interessados em participar do encontro virtual podem fazer a inscrição até domingo (25) no site www.gpbh.com.br, onde estão todas as informações sobre o regulamento do evento. O encontro é realizado pelo Grupo de Plastimodelismo de Belo Horizonte (GPBH), que foi constituído em 2001 e tem atualmente 36 associados.
O engenheiro eletricista Eduardo Gomes Braga Júnior, de 58 anos, é um dos diretores do GPBH e fala de sua ligação afetiva com o plastimodelismo. “Quando eu era criança, o plastimodelismo era uma brincadeira de infância. Você montava carrinhos e outros veículos e brincava com os mesmos”, relembra.
Mas Eduardo conta que o amadurecimento o afastou do plastimodelismo, mas há 25 anos ele o reencontrou e passou a tratá-lo como um hobby. “Montei um primeiro modelo, conheci pessoas que tinham o mesmo interesse pelo plastimodelismo em lojas especializadas e pouco tempo depois resolvemos criar o grupo”, revela o engenheiro.
Para Eduardo, uma característica interessante do plastimodelismo é a oportunidade de pesquisar e estudar as diversas categorias de cada modelo. Ele classifica como uma viagem na história. São miniaturas de automóveis de todas as marcas e tipos, navios e outros tipos de embarcações, aviões e tanques de guerra, além das maquetes, que recriam ambientes com riquezas de detalhes.
Um hobby com preços para todos os bolsos
O engenheiro afirma que o plastimodelismo não é um hobby caro, pois existem modelos mais em conta, com preços que podem variar de R$ 50 a R$ 100. Mas os mais sofisticados e maiores podem variar de R$ 1.500 a R$ 2 mil. Eduardo lembra que além das miniaturas é preciso investir em insumos como tintas, aerógrafo, compressor, pincéis e detalhes de acabamento.
As maquetes, também chamadas de dioramas, recriam cenas da vida real, onde são inseridos os modelos montados e pintados pelos plastimodelistas. Algumas trazem casas, prédios, rios e matas, ou então cenas de um campo de batalha com soldados em confronto.
De acordo com Eduardo, existem vários grupos de plastimodelismo no Brasil, que devido a pandemia da COVID-19 tiveram que cancelar as convenções presenciais e iniciar encontros virtuais, com cada participante enviando fotos de suas miniaturas. Os modelos são premiados nas categorias carros militares, civis, naval, aviação e diorama.
O 4º Plasticon, encontro virtual, acontecerá de 1º a 31 de julho, e de acordo com Eduardo são esperados cerca de 60 inscritos, sendo que cada um deve apresentar de dois a quatro modelos. Além dos plastimodelistas de Minas Gerais, devem participar outros da América do Sul, Europa e EUA. Para visualizar as imagens dos concorrentes selecionados, basta acessar a página do GPBH no Facebook.
E com o fim da pandemia da COVID-19, o plastimodelismo voltará a ter sua convenção presencial, que vai acontecer no primeiro fim de semana de novembro. Nele, o número de inscritos e modelos deve ser bem maior do que no encontro virtual. “O plastimodelismo vem ganhando cada vez mais adeptos”, conclui Eduardo.
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