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Porsche lança o novo Cayenne no Brasil

A segunda geração do utilitário esportivo de alto desempenho chega em duas versões, com preços entre R$ 379 mil e R$ 555 mil

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Lançado no último Salão de Genebra, em março passado, o Porsche Cayenne mostra que rapidez é com ele mesmo. Mal começaram as vendas na Europa - em maio - e o carro já desembarcou no Brasil pelas mãos da representante oficial Stuttgart. De início, a segunda geração do utilitário de alto desempenho está disponível em duas configurações, ambas movidas pelo vigoroso motor V8 4.8 32V com injeção direta, utilizado também pelo cupê de quatro portas Panamera - na Europa há ainda as opções V6 normal e híbrida e turbodiesel.

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O Cayenne S parte de R$ 379 mil e agora conta com 15 cv a mais, em um total de 400 cv a 6 mil rpm e 51 kgfm de torque a 3.500 rotações. Graças a utilização de um câmbio automático de oito marchas e ao peso 180 kg menor (rechonchudos 2.065 kg), o consumo médio diminuiu para 9,5 km/l, declarados pela marca, 23% melhor que o anterior. Tudo com um rendimento capaz de deixar para trás muitos esportivos. Da inércia aos 100 km/h, são necessários apenas 5,9 segundos, com velocidade máxima de 258 km/h.



Para os que esperam do Cayenne o mesmo fôlego de um 911, há a opção Turbo, que conta com o mesmo oito cilindros, só que vitaminado pela sobrealimentação de dois turbocompressores, que elevam a sua cavalaria para 500 cv a 6 mil giros e o torque para 71,4 kgfm a 4.500 rpm - e a sua sede para declarados 8,6 km/l de média combinada. Na prática, tamanha força empurra o utilitário de zero a 100 km/h em 4,7 s e à velocidade máxima de 278 km/h. Além da tração nas quatro rodas, a versão traz também suspensão ativa a ar, com controle eletrônico de amortecimento e de inclinação.



Conforto aprimorado

Além de desempenho, o Cayenne ganhou ainda em conforto. Em comprimento, o modelo marca 4,84 metros, 4,8 cm a mais, e em entre-eixos, são 4 cm a mais, com 2,89 metros de uma roda a outra. Por dentro, o SUV da Porsche foi inspirado no Panamera e passou a ostentar um console mais alto, com teclas dispostas em forma de "espinha de peixe" e saídas de ar verticais. O banco traseiro agora pode ser ajustado longitudinalmente em até 16 cm e também ter o encosto reclinado em até três posições. Tudo embalado por muito couro, ar-condicionado com zonas de ajuste separadas, sensores de estacionamento frontais, laterais e traseiros, controle de cruzeiro, sistema de som com tela LCD de 7 polegadas sensível ao toque, teto solar e bancos elétricos dianteiros ajustáveis em até oito posições.

As linhas do Cayenne ganharam músculos e se tornaram mais sinuosas



Jipão verde no Salão

Em outubro, no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, a Porsche vai exibir a versão híbrida que conta com um propulsor V6 de 3 litros de 337 cv de potência que trabalha associado a um motor elétrico capaz de gerar 46 cv. Juntos alcançam uma potência de 385 cv e um torque massivo de 59,1 kgfm disponível aos 1 mil giros, praticamente a marcha lenta. O suficiente para se equiparar ao V8 4.8 da antiga versão, que entregava a mesma potência e 51 kgfm a 3.500 giros.