Rita Lee, morta nesta segunda-feira (8), aos 75 anos, deixou como legado várias canções que entraram para a história da MPB. Em algumas delas, a musicista narrou aventuras envolvendo carros. Isso nem chega a ser surpresa, uma vez que a temática automobilística tem tudo a ver com a aura de liberdade das décadas de 1960 e 1970, época na qual a artista compôs vários hits.
Com muita saudade e nostalgia, o VRUM relembra algumas das composições "automobilísticas" de Rita Lee, que agora está cruzando as estradas de outros universos, com o pé a fundo no acelerador e, claro, curtindo um bom som pelos alto-falantes. Fica a homenagem do VRUM à cantora mais rock and roll do Brasil.
Papai, me Empresta o Carro
A história de um rapaz com planos de ter um encontro amoroso mais íntimo é o tema da letra de Papai, me Empresta o Carro. A canção acabou se tornando um dos sucessos do álbum Rita Lee e Roberto de Carvalho, de 1979. Dá até para imaginar um casalzinho bem à vontade no interior de um dos modelos da época, que poderia ser um espaçoso Ford Landau ou até um aconchegante Chevrolet Chevette.
Assista ao vídeo de Rita Lee cantando Papai, me Empresta o Carro:
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Dune Buggy
Ainda nos tempos de Os Mutantes, Rita Lee embarcou no Dune Buggy. Em 1972, quando essa canção foi lançada com o álbum Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets, os bugres, ou simplesmente buggies, veículos próprios para andar na areia, estavam no auge. O modelo da banda era especial: de acordo com a letra, tinha motor de Rolls Royce e desenvolvia mais de 1.000hp de potência!
Rita Jeep (música de Jorge Ben inspirada em Rita Lee)
Pelo menos um carro marcou a trajetória de vida de Rita Lee: um Jeep Willys. Ele recebeu o nome de Charles, em homenagem ao pai da musicista, de quem o adquiriu. A cantora permaneceu com o modelo durante anos e o usava regulamente. Infelizmente, consta que o veículo acabou destruído em um acidente, mas ainda assim ficou imortalizado na música Rita Jeep, de Jorge Ben Jor.