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Salão de Chicago 2011 - Desfile de beberrões

Motorshow revela lançamentos destinados aos EUA, como o Camaro mais rápido de todos os tempos. Para o Brasil virão os Dodge Charger e Challenger e duas versões do Jetta

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Versão ZL1, de 557cv, do Chevrolet Camaro não será vendida no país

 

Se Detroit flertou com propostas mais limpas de locomoção, o Salão de Chicago aberto ontem ao público dá ao povo americano o que ele gosta: esportivos com grandes motores V8. Parece um embate dos anos 1960. A General Motors revela a versão mais brutal do Camaro: o ZL1, que recupera o nome utilizado por uma edição limitada de 1969, equipada com o clássico motor 7.0 (427 polegadas cúbicas). E não deixa para menos: o V8 6.2 recebe um compressor volumétrico e intercooler para despejar 557cv de potência e 68kgfm de torque, contra 432cv e 58kgfm do SS tradicional. A receita ainda inclui pacote de preparação que inclui embreagem duplo disco para o câmbio manual de seis marchas e ajuste mais esportivo da suspensão.

A Dodge apresenta a aguardada versão SRT8 do sedã médio-grande Charger, que já chegará ao Brasil no segundo semestre. A figura de quatro portas não esconde o espírito de carro de arrancadas, insulado pelo motor V8 6.2 Hemi de 471cv e 64,2kgfm. O mesmo motor também está no cupê Challenger SRT8, escalado para enfrentar o Camaro SS por aqui.

Os oito cilindros deram o tom até em importados. O sul-coreano Hyundai Genesis, criado para combater os bem-sucedidos Lexus, ganhou um novo V8 5.0 de 435cv e 50,9kgfm, contra os 390cv e 46kgfm do V8 4.6, o único disponível até então. O modelo executivo também foi apimentado no visual, com rodas aro 19 e freios e suspensão mais esportivos. Por enquanto, o Genesis para o mercado brasileiro virá apenas na versão V6 3.6 de 306cv, para não entrar na faixa de preço do maior Equus.

ARRIBA Mais perto daqui está o Volkswagen Jetta de sexta geração, que ganha em Chicago a versão sobrealimentada GLI, escalada para vir para cá. O sedã médio-grande abandona o motor 2.5 cinco cilindros de 170cv e 24,5kgfm (que permanece como opção nos EUA) sem saudade: o 2.0 turbo tem 200cv e 28,6kgfm, administrados pelo câmbio manual de seis marchas ou pelo DSG manual automatizado de dupla embreagem e sete velocidades. Para o Brasil, será trazida também a opção de entrada com o mesmo motor na versão aspirada, de 115cv, que deve tornar o novo Jetta uma figurinha mais fácil de se ver nas ruas brasileiras do que seu antecessor.

Hyundai mostra que também entende de V8 com o sedã Genesis 5.0