Em reunião com o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, o presidente da Stellantis para América do Sul, Antonio Filosa, confirmou a continuidade dos investimentos no Polo Automotivo de Porto Real (RJ). O encontro ainda foi palco de duas apresentações: da nova tecnologia Bio-Hybrid e do novo Citroën C3 Aircross, modelo que começa a ser produzido em breve no polo.
O ciclo de aportes pretende alcançar R$ 2,5 bilhões até 2025. Desse total investido, R$ 330 milhões foram aplicados no desenvolvimento de uma variante da plataforma CMP, compatível com motorizações térmica, híbrida e elétrica. A plataforma será a base para a continuidade da inovação do grupo Stellantis, que pretende colocar em funcionamento a recém-anunciada tecnologia Bio-Hybrid.
O que é a nova tecnologia Bio Hybrid da Stellantis?
Além do carro e dos investimentos, foi apresentada ao governador uma nova tecnologia de motopropulsão híbrida: a Bio-Hybrid. Desenvolvida no Brasil, ela combina energia térmica flex e eletrificação. Para aplicação do recurso, três plataformas poderão ser adotadas de modo flexível na gama de marcas e produtos, constituindo soluções acessíveis de transição para uma mobilidade mais sustentável.
Além disso, a tecnologia Bio-Hybrid pode equipar vários modelos já produzidos pela Stellantis e ainda é compatível com as linhas de produção das três plantas da empresa – Betim (MG), Porto Real (RJ) e Goiana (PE). Assim, se enquadra também na estratégia multirregional de produção da Stellantis.
“O Bio-Hybrid faz parte da rota tecnológica da mobilidade acessível e sustentável adotada pela Stellantis. Queremos potencializar as virtudes do etanol, como combustível renovável, cujo ciclo de produção absorve a maior parte de suas emissões, combinando a propulsão à base do biocombustível com sistemas elétricos”, afirmou Antonio Filosa.
O desenvolvimento das novas tecnologias de hibridização está alinhado ao plano estratégico de longo prazo da Stellantis, Dare Forward 2030, que prevê a descarbonização de processos e produtos da empresa até 2038, com redução das emissões em 50% já em 2030.
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