A Volkswagen lançou na Argentina uma versão de entrada do T-Cross equipada com o motor 1.0 turbo denominado 170 TSI. Trata-se do mesmo motor (mais fraquinho que o 200 TSI) que o Polo reestilizado ganhou há pouco no Brasil. Aliás, o SUV compacto vendido no país hermano é fabricado no Brasil.
Porém, como o mercado argentino não usa motores flex, o T-Cross equipado com motor 170 TSI comercializado lá aceita apenas gasolina e é combinado com câmbio manual de cinco marchas. Por este motivo, a potência do modelo é de 95cv, enquanto o torque é de 16,8kgfm. No Brasil, com tecnologia flex, esse motor alcança até 116cv e os mesmo 16,8kgfm (quando abastecido com etanol).
Como é o T-Cross 170 TSI vendido na Argentina?
Na Argentina, o T-Cross 170 TSI chegou para substituir na versão de entrada o velho motor 1.6 16V aspirado, que tinha 110cv. Ou seja, o motor 1.6 foi substituído por um propulsor mais fraco, porém com a entrega mais imediata proporcionada pelo turbo, além de ser bem mais econômico em combustível.
A lista de itens do T-Cross 170 TSI traz de série rodas em liga leve de 16 polegadas, seis airbags, freios ABS, controle de estabilidade e tração, faróis de neblina, quadro de instrumentos com tela de 8 polegadas e sistema multimídia Composition Touch com tela de 6,5 polegadas.
A versão de entrada do Volkswagen T-Cross é vendida a partir de 4,927 milhões de pesos argentinos. Na conversão direta, esse valor corresponde a cerca de R$ 150 mil. Mas, é preciso registrar que aquele país passa por um momento econômico confuso, com diferentes cotações de câmbio. Por esse motivo, uma simples conversão pode não dar a dimensão correta do valor de um produto.
Volkswagen planeja descer o sarrafo do SUV no Brasil?
Por enquanto não há nada oficial indicando que a Volkswagen terá uma versão mais simples do T-Cross no Brasil. Por aqui, a versão de entrada é a Sense, que custa a partir de R$ 114.850. O conjunto mecânico desse pacote traz motor 200 TSI - com até 128cv de 20,4kgfm - e câmbio automático de seis marchas.
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Se for tentar simplificar o T-Cross no Brasil, a Volkswagen irá tentar uma estratégia parecida com a do Polo: baixar o preço para tornar o produto mais atraente. Porém, diferente do Polo, que antes da reestilização estava nivelado muito acima dos concorrentes (e por isso não vendia nada), a versão de entrada do T-Cross está bem posicionada pelo que oferece. Estaremos de olho!
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