É um gesto que não dá muito trabalho e pode fazer uma grande diferença no trânsito, tanto para pedestres quanto para condutores. Antes de uma curva, o motorista deve sinalizar para qual lado fará a manobra. A atitude é simples: mover a alavanca situada próxima à direção para cima quando o deslocamento é para a direita e para baixo quando o caminho é para a esquerda. Simples, mas precisa entrar no hábito de todos os condutores.
O procedimento leva frações de segundos. A outra maneira de indicar uma mudança de direção ou parada do veículo é sinalizar com o braço esquerdo para fora de veículo, de forma que os outros colegas de trânsito e pedestres possam visualizar a manobra com antecedência.
De acordo com o artigo 196, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a punição para os teimosos que não fazem nenhuma das duas formas de indicação é uma multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira de habilitação. Ainda de acordo com o CTB, o ato de dirigir com apenas uma mãoé classificado como infração média. Porém, a excessão está no artigo 252, inciso V, que prevê que uma das mãos pode ser retirada do volante ao fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo.
A repórter Ana Cristina Pimenta mostra a importância do uso da seta para sinalizar as intenções do motorista. Assista ao vídeo abaixo:
O motorista deve dar a seta em determinados momentos, como conversões, retornos, mudança de faixa, saídas de acostamento ou vagas de estacionamento e ultrapassagens. No último caso, a sinalização deve ser feita duas vezes quando a ultrapassagem for realizada em pista simples: a primeira vez sinalizando para a esquerda e em seguida indicando o reposicionamento para direita para retornar à faixa de origem.
O mesmo serve para as motos. Entretanto, é fácil encontrar no trânsito motociclistas que seguem com a seta ligada por um bom tempo. O descuido acontece porque, diferentemente do que acontece na maioria dos carros, o motociclista deve desligar a seta indicadora após a realização da conversão. Nas ruas, não é muito difícil encontrar pedestres que sofrem frequentemente com a falta de atenção dos motoristas. "Quando estamos em uma esquina esperamos que eles sinalizem antes de fazer a curva, mas nem sempre é o que acontece", reclama a professora Janaína Lima.