O Citroën C3 está pelas beiradas. Produzido no Brasil desde 2003, o modelo não deve comemorar o aniversário de 10 anos. A segunda geração do compacto, lançada há três anos na Europa, já desembarcou e demarca território sem disfarces. É o que prova o flagrante obtido pela nossa reportagem, que fotografou um comboio com pelo menos cinco unidades do novo hatchback rodando em Belo Horizonte.
O novo flagrante confirma o que o caderno Vrum publicou em agosto de 2011: a segunda geração chegaria com diferenças em relação ao europeu.
A frente já entrega a grade frontal sobre o bocão, uma mudança pela qual também passaram os Citroën C3 Aircross e Picasso. Para dar um toque de requinte, a versão topo de linha flagrada ostentava fileiras de LEDs no para-choque, o que dá a ele um jeito de DS3 - compacto premium com o qual compartilha plataforma e que será lançado no país na próxima semana.
O interior, por sua vez, se afasta completamente do utilizado no europeu, que compartilha elementos com o DS3. O C3 que será produzido em Porto Real, Rio de Janeiro, herdou o interior dos monovolumes da linha C3, seus companheiros de fábrica, tudo em nome da redução de custos. Para remediar, o modelo pode contar com o para-brisa panorâmico, que avança sobre quase 1/3 do teto, recurso presente no C4 Picasso e Grand Picasso importados.
ENTRANHAS A motorização ficará a cargo dos já conhecidos 1.4 8V flex e 1.6 16V flex, o mesmo usado pelo Peugeot 308 e que também dispensa o uso de tanquinho de partida. Permanecem os câmbios manual de cinco marchas e automático de quatro como opcionais. A PSA prepara o lançamento para meados deste ano, uma proximidade confirmada pela presença de uma unidade já licenciada entre os carros do comboio. Agora, só fica faltando o companheiro Peugeot 208, que virá em 2013.