Aos 96 anos, o ex-chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, decidiu se despedir de sua coleção particular de 69 carros históricos. Entre os modelos mais especiais e com maior destaque, estão os carros guiados por Michael Schumacher, Nelson Piquet, Niki Lauda e outros grandes nomes.
A negociação da coleção, avaliada em centenas de milhões de euros, será conduzida pelo renomado especialista britânico Tom Hartley Jr., conhecido por intermediar vendas de carros de alto desempenho no Reino Unido.
Segundo Hartley Jr., muitos dos carros possuem valores estimados na casa dos oito dígitos. O preço final de toda a coleção, convertendo para reais, deve ultrapassar a casa dos bilhões. A venda será feita de forma privada, sem leilão, para preservar a exclusividade das transações.
Entre os destaques da coleção estão raridades como a Ferrari 375 F1 de Alberto Ascari, que venceu o Grande Prêmio da Itália de 1951; a Ferrari D246, utilizada por Mike Hawthorn no título mundial de 1958; e a Ferrari F2002, com a qual Schumacher conquistou seu quinto título mundial em 2002.
Sobre sua decisão, Ecclestone disse:
"Coleciono esses carros há mais de 50 anos e sempre escolhi os melhores exemplares. Amo todos os meus carros, mas chegou a hora de pensar no que acontecerá com eles quando eu não estiver mais aqui, e é por isso que decidi vendê-los."
por Bernie Ecclestone
Bernie Ecclestone é um dos nomes mais influentes da história da Fórmula 1. Ele começou na categoria em 1970 como proprietário da equipe Brabham e, mais tarde, se tornou o principal executivo responsável por transformar a Fórmula 1 em um império global.
Sob seu comando, entre 1978 e 2017, a categoria passou por uma revolução financeira e comercial e se consolidou como o maior espetáculo do automobilismo mundial.
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