A campeã de Drift Fitght 2022, Valentina Piaz, de 16 anos, conseguiu fazer uma parada obrigatória e conversar com o portal Vrum, no último sábado (16), no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Durante o evento automobilístico “Drift Rio 2”, a piloto detalhou que começou a aprimorar as suas habilidades no mundo dos carros aos 5 anos.
Conduzindo um Nissan 370z, Piaz não tem licença para dirigir carros comuns nas ruas, pelo fato de ter menos de 18 anos. Entretanto, segundo a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), é permitido que pilotos a partir de 14 anos possam disputar competições de drift nas categorias Light e PRO desde que tenham um certificado de conclusão de aptidão de um curso presencial em alguma escola de pilotagem credenciada.
Nascida e criada em Florianópolis (SC), a jovem contou como é a sensação de pilotar durante as apresentações em meio à plateia junto ao nervosismo. “É sensacional, estou com um carro novo. É um sentimento que não dá para explicar. É muito bom, parece que você está flutuando”, iniciou ela.
“Eu sempre fui envolvida no meio automobilístico porque o pai sempre foi do meio, só que ele era mais da moto que do carro. Então, eu comecei na moto com uns 5 ou 6 anos, e aí eu fazia trilha com meu pai e com os amigos. Depois de um tempo comecei a andar de Supermotard na pista”, detalhou ela. Supermotard é uma moto com rodas menores e que, geralmente, são projetadas para off-road.
Valentina, que pilotou a sua primeira BMW aos 10 anos, revelou que observando as corridas de Drift, onde conheceu um dos principais nomes da modalidade, Bruno Bär, descobriu que essa seria a sua maior paixão, e foi assim que começou a se profissionalizar na área. “Eu tinha acabado de fazer 10 anos, cheguei em casa e já fui pesquisar o que eu precisava fazer. Entrei em contato com o professor sem meu pai saber. E aí comecei no card para pegar no volante”, disse ela.
Nas redes sociais, a piloto acumula mais de 700 mil seguidores. Em seu perfil do Instagram, Valentina registra a sua rotina de treinos constantes para as apresentações automobilísticas. Questionada sobre a frase: “Mulher no volante, perigo constante”, a jovem rebateu: “Nada disso. Mulher no volante, lacre constante”.
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* Por Bruna Zulata
Colaboração para o Vrum.