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Bomba de óleo de modelos turbinados da Fiat e Jeep pode precisar de substituição

Como não envolve segurança, não é o caso de recall. Mas os motores podem ter sua vida útil reduzida

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Motor 1.3 turbo do Jeep Compass está envolvido na campanha de troca da bomba de óleo
Motor 1.3 turbo do Jeep Compass está envolvido na campanha de troca da bomba de óleo Foto: Motor 1.3 turbo do Jeep Compass está envolvido na campanha de troca da bomba de óleo

As marcas Fiat e Jeep estão fazendo a inspeção da bomba de óleo de alguns modelos equipados com motores Firefly flex turbo. O motivo da verificação é que, em alguns casos, o componente pode apresentar baixa pressão, o que compromete a lubrificação do motor.

A campanha abrange os modelos Fiat Toro e os Jeep Compass e Renegade, equipados com o motor 1.3 turbo (T270), além do Fiat Pulse, que tem versões com motor 1.0 turbo (T200). As unidades envolvidas foram fabricadas de janeiro a abril de 2022.

Segundo a Stellantis, os proprietários dos modelos afetados não foram convocados por recall porque não existe risco à segurança do cliente. Assim, a análise do componente será feita no momento da revisão. Caso a pressão esteja fora dos parâmetros, a bomba de óleo será trocada sem custo para o cliente.

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A campanha também abrange os veículos envolvidos em que a luz de advertência do sistema de lubrificação do motor tenha acendido no quadro de instrumentos. Neste caso, é óbvia a necessidade de troca da bomba.

Falha pode afetar vida útil do motor?

A concessionária substitui a bomba deficiente, porém, uma questão fica pendente: os motores dos veículos afetados não teriam sua vida útil reduzida devido à falta de lubrificação?

O problema é que uma película de óleo entre partes móveis de um motor é essencial para evitar seu atrito. Se ela falta ou é insuficiente, há um desgaste prematuro destas peças: bronzinas e eixo virabrequim, pistões, eixo comando de válvulas, etc.

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A possibilidade deste desgaste não se verifica com facilidade, pois exige que o motor seja completamente desmontado para exame das peças vulneráveis. Uma operação delicada, trabalhosa, que envolve muito tempo e de elevado custo e que não está sendo realizada pela concessionária. Mas necessária para que o motor não tenha sua vida útil reduzida, com óbvio prejuízo para seu proprietário.

Levando-se em consideração que os modelos Jeep e Fiat envolvidos rodaram baixa quilometragem, pois foram produzidos este ano, é provável que os danos tenham sido de muito pequena monta.

Mas, exime a fábrica de responsabilidade?

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